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Titulo Ensaios sobre a Virtude e a Felicidade
Autores Samuel Johnson, Pedro Galvão (Introd., Sel., Trad. e Notas)
Género
Ensaio
Proposto por
Pedro Galvão
Editor
Suzana Ramos
Formato
15,5x23,5 cm
N.º Páginas Estimado
580
Data Estimada
Setembro / Outubro de 2024
Notas
​Samuel Johnson, também conhecido por Dr. Jonhson, compôs muitos dos melhores ensaios breves da literatura inglesa.
A maior parte destes textos tem origem no Rambler (1750-52), no Adventurer (1753–54) e no Idler (1758-60). Este livro reúne precisamente uma centena de ensaios publicados nestes periódicos, seleccionados segundo um critério temático: de um modo ou de outro, todos eles dizem respeito à virtude ou à felicidade.

Os ensaios de Johnson, fruto de uma erudição imensa e de uma vida marcada pela adversidade, atestam um poder de observação da vida humana raras vezes igualado. Os seus temas, muito diversificados, abrangem a juventude e a velhice, a amizade e o casamento, o trabalho e a busca de riqueza ou de fama. As paixões humanas – como a ira e o desgosto, a inveja e a curiosidade – surgem-nos a uma luz reveladora. Uma parte significativa destes textos discorre sobre os perigos, as vicissitudes e as ilusões da vida literária. Em alguns deles, encontramos personagens intrigantes e divertidas, como Polífilo, o Diletante, ou Suspirius, o Agourento.

A diversidade temática dos ensaios coexiste com obsessões vincadas. Johnson, procrastinador inveterado, sonhador que acumulara uma quantidade apreciável de fracassos, deplora o desperdício de tempo e ataca as falácias da imaginação, além de nunca perder de vista as vaidades a que constantemente sucumbimos. A visão que os ensaios nos dão da condição humana, longe de ser rosada, é por vezes exuberantemente pessimista, mas nunca nos remete para uma vida de resignação apática, nem nos convida a olhar para o mundo com uma atitude cínica.

Após a leitura de algumas páginas, a prosa de Johnson torna-se inconfundível. Ao mesmo tempo densa e clara, sóbria e fulgurante, presta-se tanto à reflexão filosófica como ao humor espirituoso, tipicamente inglês. 

O livro foi organizado e traduzido por Pedro Galvão, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e membro da Johnson Society of London.
Samuel Johnson (1709-84) foi escritor, poeta, ensaísta, biógrafo, crítico literário e lexicógrafo, em suma, um grande pensador inglês.
Nasceu em Lichfield, mas foi sobretudo um homem de Londres. «Quando um homem está cansado de Londres», declarou, «está cansado da vida, pois Londres tem tudo aquilo que a vida pode proporcionar.»

O feito literário mais saliente de Johnson é o seu A Dictionary of the English Language, publicado em 1755. Enquanto trabalhava no dicionário, Johnson escreveu os ensaios que constituem The Rambler (1750-52), publicado duas vezes por semana. A obra ensaística de Johnson viria a prolongar-se noutros dois periódicos – The Adventurer (1753–54) e The Idler (1758-60) —, bem como em ensaios dispersos, sobretudo acerca de questões sociais e políticas.

A obra de Johnson abrange os mais diversos géneros literários. Na poesia, destacam-se os poemas London (1738) e The Vanity of Human Wishes (1749). Na ficção, sobressai a novela A História de Rasselas: Príncipe da Abissínia (1759) – embora Johnson a tenha escrito com grande celeridade a fim de pagar o funeral da mãe, é hoje a sua obra mais lida. Na literatura de viagens, encontramos A Journey to the Western Islands of Scotland (1775), fruto de uma viagem às Hébridas na companhia de James Boswell, que se tornaria o seu biógrafo mais famoso. Johnson, aliás, foi ele mesmo um biógrafo. Uma pequena biografia notável é The Life of Mr Richard Savage (1744), que praticamente cria o arquétipo romântico do poeta maldito. Seguir-se-lhe-iam, muito mais tarde, as biografias reunidas em Lives of the Most Eminent English Poets (1779-81), que é também uma obra-prima da crítica literária, campo em que Johnson já se destacara na sua edição de Shakespeare, The Plays of William Shakespeare (1765).

Johnson fez ainda trabalho jornalístico e, em múltiplas ocasiões, dedicou-se à tradução. Na verdade, a sua primeira publicação foi A Voyage to Abyssinia (1735) – uma tradução, a partir do francês, do Itinerário de Jerónimo Lobo, um missionário jesuíta português.
Sem informação.
Impresso em papel snowbright com certificado ambiental

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