Por esta altura, é frequente pedirem-me uma lista de melhores livros do ano. No entanto, não li/leio suficientes livros editados em Portugal no ano corrente para apresentar uma lista minimamente abrangente, mesmo que considere que as listas nunca o são, por resultarem dos gostos pessoais de quem as faz e das circunstâncias que nos levam a ler estes e não aqueles livros, deixando por ler muitos que poderíamos, talvez, preferir. Servem, contudo, para dar a conhecer alguns livros que nos poderiam passar ao lado. 
Isto dito, apresento uma lista dos livros que mais gostei de ler em 2015; podem não ser os melhores - há quem não aprecie aquilo que acho genial, e amiúde me parece que o que acham fantástico pouco mais é do que lixo -, mas são aqueles que mais gostei de ler, sem que me limitasse a livros editados este ano (poucos são aqueles editados em 2015). 
 
Sem nenhuma ordem específica, e na língua/ edição em que os li: 

- The Guinea Pigs, Ludvik Vakulik
- To Hell with Cronje, Ingrid Winterbach
- This Way for the Gas, Ladies and Gentlemen, Tadeusz Borowski 
- Panzram: A Journal of Murder, Carl Panzram
- Collected Short Stories, 2, W. Somerset Maugham 
- Uma Vida à Sua Frente, Romain Gary 
- The Celebration, Ivan Ângelo
- Kokoro, Natsume Soseki 
- Uma gata, um homem e duas mulheres, Junichiro Tanizaki 
- Christina, the Girl King, Michel Marc Bouchard 
- Kyoto, Yasunari Kawabata 
- Frygtelig Lykkelig, Erling Jepsen 
- A Papisa Joana, Emmanuel Rhoides 
- Hamlet tinha um Tio, James Branch Cabell

Quanto a estes dois, sou suspeito, porque os traduzi:
- O Salão Vermelho, August Strindberg
- O Tempo de sua Graça, Eyvind Johnson